Carta aberta a ansiedade
- Sabrine Cantele
- 9 de jul. de 2020
- 1 min de leitura

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Ansiedade,
você quer me comer viva
meu corpo é a única coisa que possuo
e você faz com que eu não tenha controle sobre ele
minha respiração flui naturalmente
mas você me faz contar
cada expiração
cada inspiração
tem uma briga acontecendo no meu estômago
e o vencedor é aquele que me fizer vomitar
e eu desejo que quando
eu colocar minhas entranhas para fora
tudo o que me faz mal saia junto
para que eu fique leve
para que eu não me sinta impotente
e fraca
Ansiedade,
você quer me comer viva
você mente para mim
e eu minto para você
quando eu digo que não posso te vencer
Se a minha mente tem o poder de me destruir
ela também tem o poder para me salvar.
Poesia do livro "Metamorfose".
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